segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Doce novembro

Na liberdade de amar se arrisca tudo. A liberdade é tanta que a pessoa é livre para ser o que se é: monogâmica, introspectiva, sorridente.

Você foi uma brisa que me tocou numa noite de novembro... doce novembro. Sempre doce. Foi o amor que chegou livre, libertino, transcendente, mas incontrolavelmente sedutor e fixo. Fixou minha atenção, mobilizou sentimentos e sentidos.

Mas você é livre... somos livres! Voei para um lado, você para o lado oposto. No meio nos reencontramos e aí, sim, pude sentir o quanto eu já estava apegada. Criando histórias e alimentando imaginações.

Mas somos livres! A mente é livre para viajar e criar os seus enredos. A vida é livre para seguir seu curso e nos mostrar a força do agora, a verdade da história pessoal e a força do caminho que cada um tem que seguir. Eu sigo, aqui com a minha vida comum, você segue com a sua, sempre pelos ares, tocando novas flores, e cativando um amor em cada cidade.

"O amor é assim: dá vontade de ter saudade...pra ver de novo depois".

Mas eu gosto de brincar de montanha-russa: domar dragões. Quase tive algumas queimaduras, mas só eu sei a delícia do calor e da aventura de voar.

A verdade dói no meu coração, porque paixão ainda é apego. Achei até que fosse mesmo morrer, convalescer de desamor. Mas meu coração é forte! Eu sou forte, e minha força reside na vontade de compreender a beleza da liberdade de se transformar. Acomapanhar o curso da vida e as mudanças do coração, da mente, do corpo. Esse é o aprendizado da minha jornada, e sigo com honra. Aprecio a beleza na busca da plenitude.

E para sempre irei recordar o meu eco na sua voz: "se não é livre, então não é amor".

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