quarta-feira, 24 de março de 2010

clara luz

num instante de nuvens, eu me volto a si. por que o céu me mostrou que estou viva. não foi o céu, foi o escrever. nem foi o escrever, foi saber que a vida é instante, que a vida é sentir. Inclausurável. e por isso, infinitamente livre! e só por isso a liberdade está em mim, está em um céu azul de fim de tarde, está nas nuvens que se mostram em sombras. estou viva! há muito esperava pelo despertar.
e no entanto, o efêmero é o que permanece, porque o transmuto e retransformo. levo comigo o que sempre foi o que é e sempre será algo diferente.

Não moro mais na casa fraca, minha casa agora é sólida e intransponível. Só aqueles a quem convido podem fazer visitas.