quarta-feira, 24 de março de 2010

clara luz

num instante de nuvens, eu me volto a si. por que o céu me mostrou que estou viva. não foi o céu, foi o escrever. nem foi o escrever, foi saber que a vida é instante, que a vida é sentir. Inclausurável. e por isso, infinitamente livre! e só por isso a liberdade está em mim, está em um céu azul de fim de tarde, está nas nuvens que se mostram em sombras. estou viva! há muito esperava pelo despertar.
e no entanto, o efêmero é o que permanece, porque o transmuto e retransformo. levo comigo o que sempre foi o que é e sempre será algo diferente.

Não moro mais na casa fraca, minha casa agora é sólida e intransponível. Só aqueles a quem convido podem fazer visitas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

À Marcha ou Labor

Em tempos
o tempo anda seus caminhos

Sigo em desalento
o vulto do redemoinho

nada mal, estar sozinho
nada mal...

O caminho, em percalços perfazemos
bailando à marcha do tempo
Nada mal...

O labor, tem suor, o seu veneno
das masmorras fugiremos

Em seguir,
Prosperaremos.

Nada mal, um acompanhamento.
Nada mal.